quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A CHINA ESTÁ POLUÍDA!

Cientistas temem que poluição da China chegue aos EUA


Depois de, no fim-de-semana passado, a poluição na China ter atingido níveis máximos, a NASA revela fotografias aéreas do fenómeno e investigadores americanos preocupam-se com a possibilidade de o ar poluído atingir os EUA. Em Pequim, usam-se máscaras e fazem-se piadas sobre o assunto.
Um grupo de investigadores americanos da Universidade de Washington-Bothell, em Seattle, Washington, tem estudado a forma como a poluição se move pelo mundo. Uma vez que não existem fronteiras para a poluição atmosférica e como as partículas poluentes depois de emitidas nunca mais desaparecem, os cientistas dizem que a massa de ar poluído que afectou a China poderá atingir os Estados Unidos.
Segundo o professor de química atmosférica e ambiental daquela universidade, Dan Jaffe, as correntes de ar sentidas nas latitudes médias do Hemisfério Norte fazem com que a poluição chinesa possa vir a atravessar o oceano Pacifico pelo que – se as condições atmosféricas se mantiverem - substâncias como mercúrio, ozono, enxofre, óxidos de azoto, carbono e poeira do deserto podem alcançar a costa oeste dos Estados Unidos em poucos dias. Um dos exemplos recentes que melhor ilustra esta situação é as tempestades de areia provenientes do deserto Gobi que, em 1998 e 2001, transportaram vários poluentes para os EUA.
Os níveis de poluição em Pequim atingiram valores na ordem dos 400 microgramas por metro cúbico de ar, segundo leituras oficiais chinesas e foram considerados perigosos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As autoridades alertaram para que as pessoas – sobretudo idosos e crianças - permanecessem dentro dos edifícios e, nas zonas mais afectadas, as auto-estradas foram cortadas e a prática de actividades ao ar livre proibida.
Poluição com piadas
Esta segunda-feira, os níveis de poluição baixaram para 281 microgramas por metro cúbico, o que a televisão estatal chinesa CCTV, que avançou a notícia, classificou como “uma melhoria evidente”. Embora estes valores ainda sejam considerados não saudáveis pela OMS, a população de Pequim reagiu de uma forma positiva e não tem perdido o sentido de humor.

Nas redes sociais, particularmente no Twitter, as piadas relativas às condições do ar na capital chinesa multiplicavam-se. “A distância mais longa no mundo não é a distância entre a vida e a morte, mas o facto de não me conseguires ver quando eu estou ao teu lado numa rua em Pequim”, escreveu um chinês.
Na Internet, os utilizadores referem-se geralmente a Pequim como Capital of Smog (capital do nevoeiro e do fumo, em português) e alguns chegam a sugerir este como o momento ideal para o bilionário chinês Chen Guangbiao colocar à venda a sua invenção extravagante, que há alguns meses deu que falar: ar fresco engarrafado.
O antes e o durante
A agência espacial norte-americana NASA divulgou esta semana fotografias aéreas antes e durante a onda de poluição que atingiu a China. Com 11 dias de intervalo (3-14 de Janeiro), as imagens satélite foram tiradas exactamente da mesma posição.

Na fotografia do dia 14 de Janeiro vê-se um nevoeiro extenso e nuvens baixas, “com um toque cinzento ou amarelo devido à poluição atmosférica”, lê-se no site da NASA. Nas áreas sem nuvens, um nevoeiro cinzento-acastanhado mancha as cidades de Pequim e Xangai. As áreas terrestres visíveis estão cobertas de neve. No momento em que a imagem satélite foi capturada, a leitura da embaixada dos Estados Unidos indicava níveis de poluição de 291 microgramas por metro cubico de ar. 
FONTE: http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/chineses-fazem-piadas-sobre-a-poluicao-1581050#/3

Carros velhos seriam os vilões da poluição na China


image

Um surto de poluição em Pequim e outras cidades chinesas gerou preocupação com a fumaça dos veículos no centro do maior mercado automobilístico do mundo, mas analistas dizem que caminhões e carros mais velhos — e não carros novos de passageiros — são os vilões do problema da poluição na China.
A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 como o maior mercado de automóveis por quantidade de veículos novos vendidos. No ano passado, os chineses compraram 19,3 milhões de veículos, um número que a Associação de Fabricantes de Automóveis da China, uma entidade semioficial, prevê que subirá 7% este ano.
Quatro dias seguidos de poluição severa em grandes áreas da China desviou a atenção para indústrias que contribuem para o problema da poluição no país, inclusive montadoras, empresas de energia, usinas de aço e outras companhias.
A China tem menos carros nas ruas que os EUA: 92,7 milhões contra cerca de 245 milhões. Mas, segundo o Ministério de Proteção Ambiental da China, somente 5,7% dos veículos chineses estão dentro do padrão mais rigoroso do país, de grau IV, que limita emissões tóxicas dos veículos, incluindo gases do efeito estufa e minúsculas partículas conhecidas como PM2,5.
A maioria está dentro de padrões de emissão inferiores. Os 10% dos veículos que não se enquadram nem no padrão de emissão mínimo, de grau I, respondem por 40% do total de emissão dos principais poluentes, afirmou o ministério.
A revolta do público com esse surto recente de poluição também poderia encorajar o governo a reavaliar seus outrora ambiciosos planos de adotar veículos elétricos, o qual anda parado ultimamente.
No longo prazo, a crise de poluição atual talvez leve o governo a repensar sua política para a tecnologia de veículos elétricos, disse Bill Russo, fundador e presidente da Synergistics Ltd., uma consultoria do setor automobilístico, e ex-executivo da Chrysler. "Se a poluição está se tornando um problema muito visível, isso poderia mudar a atitude em relação a outras alternativas" como diesel limpo e motores híbridos convencionais, disse ele.
No ano passado, o Conselho de Estado, que é o gabinete chinês, disse que espera que a produção anual de carros puramente elétricos e veículos híbridos do tipo "plug-in" chegue a 500.000 até 2015 e a 5 milhões até 2020. Mas o progresso tem sido lento nas etapas mais imediatas.
"Embora isso possa representar apenas 5% do custo total, os fabricantes de motores dizem que é o suficiente para ter um impacto significativo nas vendas", disse ele.Por exemplo, a China adiou duas vezes o lançamento nacional de padrões de emissão mais rigorosos diante da oposição da indústria de refino. Padrões mais rígidos também foram recebidos com resistência pelos fabricantes de motores para caminhões e os compradores destes veículos. O consultor Stephen Dyer, da A. T. Kearney, estima o custo adicional para que os fabricantes cumpram as regras mais rígidas em cerca de 10.000 yuans (perto de US$ 1.600) por motor.
O Ministério do Ambiente afirmou, em janeiro de 2012, que o padrão Nacional IV seria aplicado a veículos com motores a diesel a partir de julho deste ano. A China tem outras opções, como promover a aposentadoria de veículos velhos.
No ano passado, a cidade de Pequim ofereceu incentivos financeiros para os proprietários que se livrassem de carros velhos. Mas as quantias foram modestas: até cerca de 16.000 yuans para os carros maiores.
Lin Huabin, gerente da firma IHS para previsão de vendas de veículos na China, considera esses incentivos "um começo" para se aumentar a taxa de aposentadoria de veículos velhos, que no momento está em torno de 3% do total de veículos registrados, muito menor que os cerca de 8% dos EUA. Lin disse que é "bem possível" que outras cidades chinesas sigam o exemplo de Pequim.
Esse último caso de poluição também poderia levar mais cidades chinesas a introduzir limites para compra de automóveis. No ano passado, a cidade de Cantão, no sul, e de Guiyang, no sudoeste, se juntaram a Pequim e Xangai ao estabelecer restrições para aliviar as condições do trânsito e limitar a poluição do ar. Não está claro se tais iniciativas poderiam especificamente causar uma queda nas vendas de veículos. Janet Lewis, analista da Macquarie Securities, disse que ela não esperava mais limites à compra de veículos como consequência da onda recente de poluição.
Pequim tinha cerca de cinco milhões de veículos nas ruas no fim de 2011, ou 260 veículos por 1.000 habitantes. No fim do mesmo ano, Cantão tinha 2,33 milhões de veículos nas ruas, ou 180 por 1.000 habitantes, segundo um centro de estudos de Cantão afiliado ao governo.
Há mais de 800 veículos registrados para cada quilômetro de via em Pequim, segundo dados da prefeitura de cidade, comparado com 306 veículos em Hong Kong e 520 veículos em Xangai.
FONTE: http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324734904578244151771993088.html

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


A LÓGICA DA TARTARUGA

SEMPRE OBSERVEI QUE OS ADOLESCENTES E OS JOVENS TÊM PRESSA EM TUDO QUE FAZEM. GERALMENTE NÃO CONSEGUEM BOAS ESTRATÉGIAS PORQUE LHES FALTAM A PACIÊNCIA E A DIPLOMACIA.
CONVERSANDO COM MEU FILHO USEI ESTA PARÁBOLA QUE MOSTRA QUE O VERDADEIRO SÁBIO APROVEITA AS OPORTUNIDADES, PLANEJA, JAMAIS AGE POR IMPULSIVIDADE NEM FAZ USO DA FORÇA.

NUMA MANHÃ DE SUAS FÉRIAS, O MENINO BRINCAVA NO CÓRREGO DA FAZENDA DE SEU AVÔ, QUANDO AVISTOU UMA PEDRA DIFERENTE. PEGOU A PEDRA E SE SURPREENDEU AO PERCEBER QUE ERA UM ANIMALZINHO, UMA TARTARUGA.
O MENINO NUNCA TINHA VISTO UMA TARTARUGA. COLOCOU A BICHINHA NO CHÃO. ELA, ASSUSTADA, ENCOLHEU-SE TODA. COLOCOU SUA CABEÇA NA CARAPAÇA E FICOU INERTE.
O MENINO NÃO SE CONFORMAVA! COMEÇOU A MEXER NO ANIMALZINHO CUTUCANDO-O, BATENDO NO SEU CASCO.
O AVÔ, QUE PROCURAVA O MENINO PARA O ALMOÇO, AVISTOU A CENA E CHAMOU A ATENÇÃO DO NETO:
-NÃO MALTRATAMOS OS BICHOS AQUI NA FAZENDA!  PARE JÁ COM ISSO!
-NÃO ESTAVA MALTRATANDO – RESMUNGOU O MENINO – SÓ QUERO QUE ELA COLOQUE A CABEÇA PARA FORA.
-AH, É ISSO? MAS ASSIM, ELA NUNCA VAI COLOCAR A CABEÇA PARA FORA!
APANHOU O ANIMAL E O LEVOU PARA UM LUGAR QUE NÃO TINHA SOMBRA E FICARAM BEM QUIETINHOS OBSERVANDO.
O SOL ARDIA, ARDIA... E QUANDO FICOU BASTANTE QUENTE, A TARTARUGA COLOCOU A CABEÇA PARA FORA!
VIU, MEU FILHO? NÃO PRECISAMOS DE VIOLÊNCIA PARA CONSEGUIR NOSSOS OBJETIVOS. NO ENTANTO, FOI O CALOR DO SOL QUE A VENCEU.
O MENINO OUVIA O AVÔ ATENTAMENTE:
-TEMOS MUITO EM COMUM COM AS TARTARUGAS.
PARA LIDAR COM PESSOAS  É PRECISO JEITO, E PACIÊNCIA.
O CALOR DAS NOSSAS PALAVRAS, DAS NOSSAS AÇÕES DEVE AQUECER O CORAÇÃO DAS PESSOAS E FAZÊ-LAS AGIR ASSIM, COMO ACONTECEU COM A TARTARUGA.

QUANDO TERMINEI DE CONTAR A PARÁBOLA, MEU FILHO PERCEBEU QUE MUITAS VEZES EU E A MÃE DELE USAMOS A MESMA PACIÊNCIA NO DIA-A-DIA, EM QUASE TODAS AS SITUAÇÕES PARA QUE ELE E OS IRMÃOS SE SINTAM ACOLHIDOS, ENTENDIDOS E AMADOS.

EXTRAÍDO DO LIVRO “HISTÓRIAS QUE MOTIVAM”
AUTOR: ASSIS ALMEIDA – PREMIUS EDITORA

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

PÉROLAS DO MEU AMIGO "OPENSADORXYZ"
(copiadas descacaradamente sem a permissão dele)

http://opensadorxyz.blogspot.com.br



"PRECISO DE INIMIGOS NOVOS!
Os antigos estão começando a gostar de mim!"


AULA DE FÍSICA MECÂNICA

Se um corpo "A" está distante de "B" x metros, quanto tempo ele levará para chegar até B à velocidade de x metros por segundo?
Dispondo dos dados de velocidade e distância, é fácil descobrirmos em quanto tempo tal encontro ocorreria. É uma aula de Física básica . Velocidade sobre distância é igual ao tempo.
MAS...
Se você é o "Corpo A" e ela ( aquela garota, entende? AQUELA!) é o "Corpo B", não é suficiente dispormos de dados de distância e velocidade para determinarmos quando será o encontro. Por contas das circunstâncias que você esteja vivendo e das prováveis consequências de seus atos, é perfeitamente possível que "ela" esteja ao seu lado e você não consiga alcancá-la..





[kate-lost.jpg]

"NÃO GUARDE AQUILO QUE TE CAUSA TRISTEZA"


(Kate em Lost, 5ª Temporada)Parece ilógico alguém guardar algo que causa dor a si mesmo, mas tanta gente faz isto...
Por exemplo, há tantos pensamentos em nossa cabeça que só servem para nos deixar tristes... Será que podemos simplesmente optar por pensarmos de modo mais positiva?..






Quando somos jovens, as mulheres mais velhas nos alucinam...

...e quando envelhecemos, as mais jovens nos enlouquecem!
QUER MAIS?
ACESSE  
http://opensadorxyz.blogspot.com.br




Extraído na íntegra, descaradamente e sem a permissão do blog 
http://opensadorxyz.blogspot.com.br




Era uma vez um lobo mau.
Cansado da vida de carnívoro, ele resolveu ser vegetariano. Além de não prejudicar mais outros animais, ele teria uma dieta melhor, mais light e poderia dedicar-se a atividades relaxantes como meditação, por exemplo.
Foi difícil no começo, mas com extrema força de vontade ele conseguiu manter sua resolução.
Tudo ia muito bem, até o fatídico dia em que ...
...ELE VIU CHAPEUZINHO VERMELHO!
A OBSESSÃO PELO MELHOR
Extraído e feito algumas pequenas mudanças (sem permissão da autora Leila Ferreira, jornalista). 
Texto publicado no boletim semanal da 1ª Igreja Batista de Fortaleza do dia 01/07/2012.


Estamos obcecados com o “melhor”. 
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”. 
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho, ... Bom não basta. O ideal é ter o “top de linha”, aquele que deixam os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”. Isso até que outro “melhor” apareça. 
E isso é uma questão de tempo (dias ou horas). Novas marcas surgem a todo instante. 
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter. 
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140 km por horas, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante que sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “melhor chef”? Aquele shampoo que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um “melhor” que custa dez vezes mais? Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o “BOM” que já temos. A casa é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. Os “homens” e as “mulheres” que tem defeitos como nós, mas nos fazem mais felizes do que os “homens perfeitos” e as “mulheres perfeitas”. As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo... O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sene prazer. Será que a gente precisa mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?

“Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.” William Shakespeare 



TORNEI VEGETARIANO ORTODOXO E ESTOU SENDO CRITICADO POR ISSO!

MUITAS SÃO AS CRÍTICAS E ARGUMENTOS PARA EU VOLTAR A COMER ALIMENTOS DERIVADOS DE VIDA ANIMAL...

ABAIXO UMA DAS RAZÕES QUE ME FIZERAM SER VEGETARIANO

15/01/2013  Container com barbatanas de tubarão apreendidas invade o centro de Porto Alegre (RS)A A A
Foto: Container simulando apreensão de 3,4 toneladas de barbatana de tubarão. Foto: DCS


Quem passou pelo Mercado Público de Porto Alegre (RS) na última sexta-feira (11), viu um container com 3,4 toneladas de barbatanas. A carga, que simula uma apreensão feita pelo IBAMA em uma operação realizada em Rio Grande, é uma ação do Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB). O objetivo é alertar a população e as autoridades para a pesca ilegal de tubarões na costa brasileira.

O finning, como é conhecida a pesca de tubarões para a retirada das barbatanas, é responsável pela morte de mais de 100 milhões de tubarões por ano no mundo. No Brasil, esta prática já exterminou 90% das espécies em águas brasileiras, deixando outras dezenas em risco de extinção.

A carga apreendida representa aproximadamente 40 mil tubarões mortos, cujas barbatanas serviriam como ingrediente para sopas servidas em Hong Kong. Além dos tubarões, as tartarugas, arraias, golfinhos e muitos outros animais marinhos são vítimas das técnicas de pesca de arrasto e da pesca com espinheis, praticadas por pesqueiros ilegais.

O Instituto Sea Shepherd Brasil entrou com uma petição no Senado Nacional para proibir a pesca de tubarões na costa brasileira por 20 anos. Durante esta ação, a população da capital gaúcha teve a oportunidade de assinar a petição e ajudar a salvar a vida de milhares de tubarões.

Neste domingo (14), o container foi levado para Torres, próximo à Praça de Esportes, na Praia Grande, onde a coleta de assinaturas continuará. Neste local, até fevereiro, acontecerão exposições, cursos educativos e ações de preservação ambiental.

A ação tem criação da agência DCS e direção de Biel Gomes, da Bloco Filmes.


Fonte:  Sea Shepherd
http://animaisos.org/noticia.php?id=4880



EU APÓIO ESTA IDÉIA!




Uma "CASINHA BRANCA", 
meu sonho de consumo!

Quem me conhece sabe que não sou consumista nem capitalista.
Mas se eu tiver a graça de ter algo material nesta vida, quero apenas ter uma casinha branca em cima de uma serra, bem simples como estas abaixo, rodeada pelo verde da natureza, pelo canto dos pássaros, pelo som das cachoeiras e principalmente pela paz! 


“Fiz uma casinha branca lá no pé da serra pra nós dois morar
Fica perto da barranca do rio Paraná
O lugar é uma beleza eu tenho certeza você vai gostar
Fiz uma capela bem do lado da janela pra nós dois rezar
Quando for dia de festa você veste o seu vestido de algodão
Quebro meu chapéu na testa 
Para arrebatar as coisas do leilão
Satisfeito eu vou levar
Você de braço dado atrás da procissão
Vou com meu terno riscado uma flor do lado e meu chapéu na mão!”






"Eu queria ter na vida simplesmente
um lugar de mato verde pra plantar e pra colher
ter uma casinha branca de varanda,
um quintal e uma janela
só pra ver o sol nascer..."

Eu quero uma casa no campo


Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos, meus livros e nada mais
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



“...QUEM TEM MAIS DO QUE PRECISA TER QUASE SEMPRE SE CONVENCE QUE NÃO TEM O BASTANTE...”
Extraído da música ÍNDIOS da Banda Legião Urbana



“Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.

Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.

Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; 

e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.”

 Palavras do Apóstolo São Paulo extraídas da Bíblia Sagrada da epístola de 1 Timóteo 6:6-11


PARA QUE PRECISO DE UMA MANSÃO COM 30 COMPARTIMENTOS SE SÓ PRECISO DE 10?
PARA QUE TANTOS COMPARTIMENTOS  SE EU NEM SEI O QUE TEM DENTRO DELES?
PARA QUE TANTO SE PRECISO DE TÃO POUCO? 
PARA QUE TANTO SE NÃO TENHO TEMPO PARA CURTIR...
A VARANDA COM UMA REDE ARMADA  PARA DEITAR E BALANÇAR, 
A PISCINA SEMPRE LIMPA COM MILHARES DE LITROS DE ÁGUA JOGADOS FORA ENQUANTO MEUS IRMÃOS NORDESTINOS MORREM DE FOME E SEDE, 
AS ÁRVORES FRONDOSAS E CHEIAS DE FRUTOS NO POMAR,
O CHUVEIRO, A CHURRASQUEIRA, O CAMPO DE FUTEBOL, A QUADRA DE TÊNIS, A TV DE LCD DE 50 POLEGADAS, O X-BOX, OS CARROS E MOTOS NA GARAGEM, O AVIÃO PARTICULAR

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SÍNDROME DE BURNOUT


Síndrome de Burnout
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".[1]

Descrição

A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.[1]

Estágios

São doze os estágios de Burnout:
§  Necessidade de se afirmar
§  Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
§  Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
§  Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
§  Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
§  Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
§  Recolhimento;
§  Mudanças evidentes de comportamento;
§  Despersonalização;
§  Vazio interior;
§  Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
§  E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.[1]

Sintomas

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.[1]
Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).
Trabalhadores da área de saúde são frequentemente propensos ao burnout. Cordes e Doherty (1993), em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem frequentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis.
Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos níveis de stress ou consumição, podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço. Policiais, Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout)
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.
Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores). Bancários também podem estar sofrendo dessa síndrome, pois lidam com outras pessoas e sofrem com os problemas financeiros dos seus clientes por diversas vezes. Totalmente adversos dos banqueiros, os bancários são trabalhadores que vivem a angústia do cliente e não conseguem ter a visão de que eles são apenas consumidores.
Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. de modo geral, esse quadro é considerado de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas consequências bastante sérias.
De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólogos, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e desgastante ou estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
Alguns autores defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Outros julgam essa Síndrome de Burnout seria a consequência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.

A Síndrome de "Burnout" em Professores

A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.
Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas. Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores:
§  Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;
§  Atitude e comportamento dos administradores;
§  Avaliação dos administradores e supervisores;
§  Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;
§  Carga de trabalho excessiva;
§  Oportunidades de carreira pouco interessantes;
§  Baixo status da profissão de professor;
§  Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;
§  Alunos barulhentos;
§  Lidar com os pais.
Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como:
§  Sentimento de exaustão;
§  Sentimento de frustração;
§  Sentimento de incapacidade;
§  Carregar o estresse para casa;
§  Sentir-se culpado por não fazer o bastante;
§  Irritabilidade.
As estratégias utilizadas pelos professores, segundo a pesquisa, para lidar com o estresse são:
§  Realizar atividades de relaxamento;
§  Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades;
§  Manter uma dieta equilibrada ou balanceada e fazer exercícios;
§  Discutir os problemas com colegas de profissão;
§  Tirar o dia de folga;
§  Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapias alternativas.
Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram:
§  Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem;
§  Prover os professores com cursos e workshops;
§  Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho;
§  Dar mais assistência;
§  Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso;
§  Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.
Como se pode ver, o burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.

O "Burnout" em Enfermeiros

Os enfermeiros, pelas características do seu trabalho, estão também predispostos a desenvolver burnout.Esses profissionais trabalham diretamente e intensamente com pessoas em sofrimento.
Particularmente os enfermeiros que trabalham em áreas como oncologia, a psiquiatria e a medicina, muitas vezes se sentem esgotados pelo fato de continuamente darem muito de si próprios aos seus doentes e, em troca, pelas características da doença, receberem muito pouco.
Luís Sá (2006), num estudo realizado com 257 enfermeiros de oncologia, verificou que estes profissionais se encontravam mais desgastados emocionalmente quando comparados com enfermeiros de outras áreas.
Um dos principais fatores encontrados da origem do burnout, foi a falta de controle sobre o trabalho. Faz-se necessário, ainda, acrescentar que nos territórios da Saúde, a Síndrome de Burnout adquire aspectos mais complexos pelo fato de agregar valores oriundos dos sistemas de saúde que se alimentam de perspectivas utópicas que interferem, diretamente, no trabalho do enfermeiro. Currículos, diretrizes, orientações e demais processos burocráticos acabam por disseminar discussões que sempre acabam acumulando estresse nas práticas profissionais e, consequentemente, envolve o enfermeiro e sua práxis. A sociedade, por sua vez transfere responsabilidades extras ao enfermeiro, sobrecarregando-o e inculcando-lhe papéis que não serão desempenhados com a competência necessária.